Madrugada, noite funda.
É a esta hora a eleição das letras, do bater rápido mas mal tocado nas teclas que distribuo por frases, combóios delas. Parece que a pouca da noite dormida se encheu e o caudal agora sem retenção possível alaga páginas de um virtual onde o silêncio, o gato dormindo sobre a secretária à minha esquerda no aquecer da lampada e o café esquecido na chávena da sorte são ninho bastante para me acomodar e fazer leito desta água que desafogo por aqui.
Vem o sono, o bocejo, os pensamentos por este, aquele, lugares, sons.
O eu de mim sacudido pelos eus. Seguram-me a mão, ajudam-me a marcar letras. Abro os olhos e as palavras já cá estão. Fui eu? Não, fui eu.
É a esta hora a eleição das letras, do bater rápido mas mal tocado nas teclas que distribuo por frases, combóios delas. Parece que a pouca da noite dormida se encheu e o caudal agora sem retenção possível alaga páginas de um virtual onde o silêncio, o gato dormindo sobre a secretária à minha esquerda no aquecer da lampada e o café esquecido na chávena da sorte são ninho bastante para me acomodar e fazer leito desta água que desafogo por aqui.
Vem o sono, o bocejo, os pensamentos por este, aquele, lugares, sons.
O eu de mim sacudido pelos eus. Seguram-me a mão, ajudam-me a marcar letras. Abro os olhos e as palavras já cá estão. Fui eu? Não, fui eu.
4 comentários:
Sabes que me tem acontecido isto? Escrever sem saber que escrevo. Dou conta de manhã, quando vejo o meu molleskine aberto...
E aí penso "qual Laura foi"?
Laura,
Eu sei sempre quem foi.
Só não sei que fui eu.
E sei que tu entendes perfeitamente o que digo.
Um beijo a ti
Querida Gasolina
Não foste tu... mas foi o(s) teu(s) eu(s)... "Mas quem és tu?" "Ninguém..." (como foi dialogado ali na Boca do Vento)...
E és tanto!!!!! E dás tanto de todos que tu és...
Adorei este teu texto...
Beijinho.
VicKtor,
Há sempre tanta generosidade nas tuas palavras... Como posso eu dar muito?
Um beijo Querido Vicktor
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