Não acaba o Setembro sem que eu aqui fale. Volta não volta, retiro ervas daninhas, alivio a árvore, faço-me de novo raíz e penso em fruto, salto os galhos das etapas que o tempo é meu inimigo e as saudades de um dia são-me iguais às de anos.
Não me escondi, piso ao de leve carumas e só os fetos partidos no encosto das pernas vagarosas dos ruídos denunciam viagens até aqui, sento-me, mordo uma folha, cuspo letras, tempo sério este...
Não acaba o Verão sem eu voltar com imagens, e também imagens com palavras, e também eu toda, aos bocados, aos eus espalhados numa ventania que me enrola a um canto e admoesta: Às armas, à árvore por quem és.