Agosto, a gosto, rasgos que os meus olhos querem no beber de toda a água que me dás, fica-te com o sol a aquecer beiras e terras dos lodos que foram e afastam outras gentes. Quero-te em mim porque és meu, um egoísmo sem pudor e sem confissão de joelho ou cabeça baixa, há orgulho quando te alcanço.
Penso-te meu e basta-me esta posse.
Serei eu vida enquanto te sentir sangue a pulsar no verbo, janela que respiro, caminho que me leva a casa.
(in Olhar com vista sobre o Rio, 2011)
Sem comentários:
Enviar um comentário