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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Olhar com vista sobre o Rio (2)





Agosto, a gosto, rasgos que os meus olhos querem no beber de toda a água que me dás, fica-te com o sol a aquecer beiras e terras dos lodos que foram e afastam outras gentes. Quero-te em mim porque és meu, um egoísmo sem pudor e sem confissão de joelho ou cabeça baixa, há orgulho quando te alcanço.
 
Penso-te meu e basta-me esta posse.
 
Serei eu vida enquanto te sentir sangue a pulsar no verbo, janela que respiro, caminho que me leva a casa.
 
 
(in Olhar com vista sobre o Rio, 2011)

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