Não fugi, não esqueci, tão pouco desisti. Tenho-me amontoado nas folhas caídas, a tendência dramática do Outono a exigir o seu pedaço de terra, ou direi palco, ou direi páginas em branco a clamarem o fecundo da tinta a penetrar-lhes o que sempre soube, o que me é nascido, o que é prazeiroso (outra vez) sentir quando pelas madrugadas agora frias as mãos se aquecem no deslizar do pensamento, ou direi sentir, ou direi recordar, ou direi inventar outras sonoridades para o que leio escrito em anos que passaram sem contar que um dia essas mesmas folhas me haveríam de aquecer renovada, quase infantilmente encantada por as ter sido autora um dia.
A árvore está de pé.
12 comentários:
Que bom...que bom... estás de novo na toca da tua árvore!
um beijo
marisa
Ainda bem, pois é no outono que as árvores mais conversam.
As árvores não fogem. Tão pouco esquecem.
As árvores resistem.
E ainda bem :)
Beijos, bom dia.
Sempre...
... FABULOSA!!!!!
Continua a encantar-me com a sua escrita... com as suas belas e tão bem aplicadas palavras!
Pode não parecer mas estou sempre presente...
Beijo terno!!!
M.
de pé e em flor!
Que saudades!
Passei para visitar e deixar
um abraço.
www.jonelmusico.blogspot.com
Querida Gasolina
Tu és mesmo única no meu sentir...
A tua ausência deixa marcas que com uma só palavrinha tanto amacias...
Beijinhos grandes.
As folhas enchem-se ou esvaziam-se sempre que o tempo amadurece.
Bj.
E nós aqui a torná-la frondosa...
Ainda bem que vieste.
Como vês, nós estamos sempre por aqui.
O prenúncio de renovação do Outono.
Feliz por rever esta árvore :)
Muito bom!!!
Que continues sempre de pé...
Abraço-te
ainda bem!
um abraço
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