O absurdo desperdício do sono, xaile invisível que asfixia a tinta das mensagens esvanecendo os pequenos nadas que se coleccionam, é a vida, quero contar das vidas mas pereço aquecida no abraço que dá colo, leva, nina, passa as franjas suaves no rosto, sossego por fora, se queres aventura trago monstros e mares e inunda-se o papel branco como um túnel onde a luz cega percorrido no cansaço de contrariar o pouco do corpo, alerta, não te firas na caneta também adormecida, as letras deitadas e juntas perdidas da mão que se fecha no hábito dos dedos que contam era uma vez, do caos parado pelas mortes fingidas e precisas para reerguer e nascer e fazer dos dias um tudo novo.
CAPÍTULO QUARENTA - DE VOLTA A CASA
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Ao fim de pouco mais de três meses Alberto fechou a conta e a familia
regressou à casa renovada.
Maria da Luz apenas tinha ido por uma vez ver o decurso das...
12 comentários:
Gasolina,
Passei hoje aqui pela primeira vez depois de passar pela "photomaton" de Laura que muito aprecio! Li e devo confessar que fiquei sem fôlego!!! Fiquei tb curiosa e penso voltar... aliás vou espreitar um bocadinho mais! Espero que não se importe!!
a certeza da necessidade de recomeçar, por fezes sofoca ...:)
Linhas e entrelinhas no rota desse trem louco que não para em nenhum ponto, porque vida.
Beijocas.
youtube- Yiruma - Kiss The Rain (Full Version)
reergue-te,
beijo Sony
Belíssimo poema, querida Gasolina.
Li-o alto e soou tão bem...
beijo
marisa
Jardins de Laura,
A 1ª coisa a fazer é tratares-me por TU. Simplifica e eu gosto.
A 2ª temos um gosto comum: a Laura, do meu coração, das palavras que me adivinha.
E de resto, obrigado. Pelo apreço nos comentários, por teres lido o que foi escrito, por teres vontade de regressar.
Quando te apetecer, a Árvore não sai, tem raízes muito fundas.
Teresa Queiroz
(Risos!!! Impossível não ter rido da troca de letras! Também me acontece - constrangedor, por vezes!!!).
É isso mesmo, recomeçar.Sempre. À procura de ser feliz. Sempre.
Tia Selma,
Mas ainda bem que é louco. Desenfreado.
A rotina amolece, amarelece, emudece.
E eu gosto de paisagens novas todos os dias.
Beijo para esse lado do Oceano
Sony,
Está um bocadinho dificil Formiguinha...
Se eu tivesse todas as tuas perninhas sería tarefa fácil. Diría até, com uma perna às costas.
Embalo-me na chuva que me ofereces.
Abraço e abraço e abraço!
Marisa,
Pézinhos!!!
Tento poetizar. Tento sempre.
Um beijo enorme para ti
Vejo isto dito ou pensado, a tua mestria é essa, naquele momentozinho antes de adormecer que muitas vezes apetece interromper só para voltar a sentir...
Laura,
Um dia falaste-me do nó.
E tanta coisa se desatou no meu pensar.
Assim adormeço, acordo e volto a achar que durmo.
Um beijo
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