De onde vieram estas há mais. Guardadas aqui, acolá, espalhadas como papoilas que sangram e também muito bem arrumadas em gavetas que não se misturam no conteúdo, não porque tenham mais importância mas porque se cultivam na intimidade de se mostrarem desviadas do que se espera e na dúvida razoável, pergunta-se a mutez, isto é mesmo assim?
É.
Fiável. Tão crível que parece mentira, tão diametralmente consagradas nos géneros que se encaixa na metódica (dúvida, sublinho) e finalmente um som, fraquinho, ciciado, isto existe?
É.
Habitável. Da hostilidade parte-se para a mutação e dispõem-se os adjectivos como degraus graniticamente escavados atirando loas, suspeições, clonagens e gestos de mão menor para o lugar de enfeites que se tiram e colocam a bel-prazer, surge a tonalidade no sujeito, quem és tu?
É.
É aquilo que tu quiseres que eu hoje seja.
16 comentários:
Somos tudo o que conseguimos ser, que nos permitem ser e ainda que a criatividade nos inspira a ser.
Somos muitos.
Beijo
Não comento há muito, mas venho cá sempre que posso.
(é sempre tão difícil dizer seja o que for sobre o que escreves)
Arabica
Muito mais do que a inspiração nos permite ser do que aquilo que queremos.
Dizer não é ser, mas é estar.
Somos muitos sim. Tantos que até parece mesmo serem outros.
Beijo em doses
Chat Gris
Merci, merci bien.
Faz bem à Árvore saber-te por aqui, entre ronrons e patadinhas.
Todos os pequenos hiatos em nós estão lá. Elas, são as magicas pontes para as nossas buscas. Em nós.
um beijo
Tão bem te entendo. Acho que falas de palavras e são tão nossas as palavras, não é?
É.
É o nosso tesouro, aquele que nos corre nas veias em forma de sangue e que mancha o papel em forma de verbo.
Um beijo enorme.
Sou o vento das palavras, o método do pensamentos, a riqueza da frase qualificada. Sou tudo isso na ordem simples e complexa do escrever, dizer ou apenas construir quando o sentir explode no bico redondo de um lápis ou de uma caneta.
Querida Gasolina
Hoje sou um escrevinhador de comentário... mas teu leitor atento sou sempre... quero sê-lo sempre... esonho nas tuas palavras sentidas.
Beijinhos.
CNS,
As pontes fazem (-nos) falta, não é?
Para nos atravessarmos em verbo até à margem de nós.
Um beijo com a força de um abraço
Laura,
Claro que me entendes!
São nossas e são ingratas, são amantes que enlevam e nos largam perdidas.
Mas também são o sangue que dizes tão bem. E o nó, aquele que me ensinaste.
Abraço-te
Mateso,
Que dizer?
Uma vez mais, o teu comentário é demasiado "enorme" para esta caixinha envergonhada.
Dá-lhe luz, dá-lhe mais palavras e mostra a tua poética azul.
Fico à espera...
Beijo grande, grande
Victor,
Escrevinhador?
Isso sería para o rol de compras!
Aqui és folha, olhos rasgados, amigo grande.
Espero-te sempre aqui junto à Árvore.
Um beijo de tanta estima
o verbo aqui, nesta árvore, para mim és Tu, em grande e um imensas variações. repito-me, mas gosto de o fazer/dizer: obrigada.
beijo de um Eu que gosta do Tu
marisa
Marisa,
Obrigado, muito obrigado.
A ver se não te desaponto...
Abraço dos Eus e do eu para ti, todos sinceros.
quero e posso!
é
talvez inacreditável.
posso
será que quero?
quero
será que posso?
quem sou?
sou sempre eu
o que acontece é que eu, mudo... mas sou ainda e sempre, eu.
Pin,
Versatilidades.
Sincronias dos eus.
Quero e posso.
Basta ser outros de mim.
E deixá-los viver.
Um beijo L.
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