Dizía-lhe o nome, uma, duas vezes, à terceira era o primeiro seguido do segundo nome na entoação do se for aí vamos ter aborrecimentos e a resposta era sempre a mesma hum, hum, hum, num crescendo a condizer com o volume do chamamento até finalmente e num rompante tasquinhar e, violenta, se pôr a pé ou de prontidão ou o que fosse, tudo menos o que fazia que geralmente era nada ou nada era o que se fazia, porque na verdade, a manufactura era imensa, coitados dos curtos de vista que não tinham poder para situar a obra a que se dedicava, construções maiores que o Everest, apenas de palavras ditas para dentro das goelas embrulhadas a cuspo, uma ou outra safava-se no silvo da repetição sonora [com quem falas tu que não me respondes?]
Já vou.
Não foi. Não fui, deixei-me estar no hum, hum, mesmo só havendo pedidos dirigidos a um único nome e escutando-os à primeira, deixei-me ficar para sentir o que sería a reacção do outro lado, sibilei algumas palavras mas nem isso despertou estranheza. Minto, só a minha. Hábitos de quem convive com mais do que um, uma [ouço-te falar, mas sei-te entre os teus outros, tudo tranquilo].
Experiências, refiro e sorrio a desculpar-me [os loucos são sempre os outros].
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