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domingo, 7 de junho de 2015

Empenho(s)



 
Depois de dias complicados sem direito a bónus e um tropeção (AH!Finalmente!) numa tranquilidade imposta por mim própria a quebrar o mau ritmo dos últimos tempos (já chega, vamos parar com isto!), jantar de sushi, saké, conversa boa (inteligente, diálogo), na minha mala o meu caderno encostadinho a um livro do Mia Couto emprestado por um amigo (adoro surpresas!) eis que se chega a este pedaço da semana que arrasto como uma corrente de condenado, que peso, que tormento e ainda este tanto de canícula para agravar a insuportável sensação do já se foi o que estava a ser tão bom, a brevidade do instante é o diabo.
Não há mal que nunca acabe nem bem que sempre fique.
Sem solução que não seja resolver-me, salvo-me.
Não acredito nas fés sem ser na do homem, a minha, visto as asas, subo ao caderno e de caneta em punho ataco a página em branco.
Não tenho memória a última vez que tinha feito uma sesta tão saborosa.

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