Espreito-te marota, não te quero importante, vejo-te tão belo nessa inocência mansa de Setembros recordados como se ainda fora Verão ao alto que esses leves arrepios a engelharem-te a face, dão corado à minha tez e riso aos meus lábios.
Se soubesses tu que sou eu, trinados finos não de fados a ti que faça, que desse tom já muito carpi de tantas voltas me levas e trazes, que sou eu que te sopro assim à vez, escondida e na brincadeira, outras águas mandavas vir, muito certa estou eu disso.
Mas esse tom azul não me engana, sei sempre o teu nome, quer sejas plácido Rio quer sejas a chuva a vingar-se de mim.
(in Olhar com vista sobre o Rio, 2011)
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