Só no final do dia é que o céu se animou de azul claro quase em tom de brincadeira, dos ventos a cabeleira, a roupa desfraldadas, a pele de galinha, os olhos numa fenda protegidos.
Porque é que é Primavera, e Abril e papoilas e chuva fria... Abriu a boca, sentiu a lingua secar-se, as bochechas incharem da ventania, as palavras coladas no céu esvoaçaram para o azul que se adensou e algumas ficaram presas nas arvores tão despenteadas quanto ela.
Já não são minhas. E voltou a atenção para o papel.
12 comentários:
as palavras têm vida própria
Querida Gasolina
Mesmo as palavras ventadas escritas (ditas) por ti são sempre bonitas.
Tens uma modesta homenagem para ti lá pela Oficina das Ideias.
Beijinho tranquilo sem vento.
Teresa,
É verdade. E não são de ninguém.
VicKtor,
Obrigado.
(Haverá homenagem mais bonita que a que já me fizeste?)
Vamos à tua Oficina. Com a ajuda dos ventos. A lareira das tuas idéias aquece-me.
Beijo Querido Amigo
O papel, o único que ficou para que o "rabiscar" continue a suceder em ti, agradavelmente.
Um comungar de palavras...
Tchi,
Sabe bem voltar e com vontade rabiscar.
E saber-te junto à Árvore faz-me sorrir.
Beijo para ti
Menina Marota,
Olá.
Desde os tempos da Flor. Quanto tempo.
É gratificante saber que as palavras partilham-se em sentires comuns. Obrigado.
o papel é um amigo fiel...
sempre pronto a escutar, a ajudar.
Tri,
E egoísta.
Não gosta que se partilhe a atenção com mais nada nem ninguém.
Amante exigente, este.
Mas fiel sim. Sempre.
Beijo
AFINAL AS PALAVRAS FORAM FEITAS PARA VOAR ENTRE AS PESSOAS... TRANSPORTANDO SENTIMENTOS EM LETRA DE FORMA!
BJOS
ASPÁSIA,
TÃO VERDADEIRO QUANTO A BELEZA COM QUE O DIZES.
OBRIGADO, JARDINEIRA
BEIJO GRANDE
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