Num ápice parece véspera e desse arrecuo maldigo a Quinta que abomino, duplamente a sensação de a reviver num dia que não quero em espiral que não me cospe ou não saberei qual a porta de saída, dia de boi outra vez, bato o pé na reminiscência de palcos em almas penadas onde a minha, decerto, por lá anda em encontrões, batidelas de pé na convicção de que tudo sai melhor quando o cumprimento das pequenas superstições de palavreado viril e sapatilhas velhas sabem o ensinado e assim sendo, o tempo salta, de Quinta voa-se para Sábado que esta Sexta não há meio de me despegar.
Que inquietação.
O relógio no pulso nem calha a jeito de compasso da pulsação, acelero-me, desacelero os minutos dos olhos e o pé na batida marca outros ritmos cacofónicos que me atrasam a entrada. Ou a saída. O tempo não passa, o tempo passa devagar, como corre o tempo que não o seguro ao dia que dizem ser bom de fim, bato o pé, dia do boi foi ontem, hoje largo-me em avenidas de alfazema que não têm cercanias, porque de verdade nem sequer cheguei a estar.
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