Sem pretensões de obra feita como herança a semeadura das letras acontece bravia. Não há preparo especial ou dia exclusivo a ela dedicado, pelo contrário a todos eles entregue como retiro da alma acharia salvação na paz que a turbulência das palavras de tantos e tantas vezes em conflito para quem chega primeiro a terreno, cansada, deixaria levar-me mesmo mostrando contrariedade, mesmo confessando satisfação.
Planto o que sei.
Que será o que aprendo escrevendo, que será pouco, que será o que me sai sentindo o que acho e o que observo e o que sou não sendo sendo outros.
Provavelmente, à vista de outrem, não um campo mas um matagal do qual se deverão manter longe, intrincado como um labirinto, perigoso como um monte de silvas e volúvel como um pântano.
Certamente, tudo atracções para o meu verbo.
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