Entre o uso das mãos nas mil tarefas de obrigação maquinal, as de prazer à escrita e também as de surpresa na surpresa do reencontro.
Abraço profundo, longo, apertado, muito enlaçado como se os dois corpos reconhecessem de imediato as suas formas de ajuste, respiradamente precisado.
Afastamo-nos e deixamos presas as mãos na ligação do pensamento, como estás que te tinha em tanta saudade, e dessa saudade não lembramos a dor da distância nem a lonjura do ausente, só cresce a bonomia da presença na resposta, estou tão melhor contigo aqui, anda, falemos de nós e das nossas pequenas coisas.
Caminhamos no silêncio de mãos dadas, braço enroscado, poucos passos dados e paragem, de frente a frente os olhos contam, observo a cova do pescoço, a veia palpitante de tanta felicidade do bater do coração.
2 comentários:
Vim aqui acender um fósforo. Um beijinho. Boas festas.
Meu querido inventor
Sejas bem aparecido!
Com fósforo, beijinho e a tua graça!
Sempre em festa!
Beijo
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