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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Até o saber acabar


 
Difíceis tempos aproximam-se.
Tempos de serrote, temo-o.
Em que todo o saber há-de ser entregue aos porcos e estes na ignorância do que têm entre dentes, entre cascos hão-de esfrangalhar em mil pedaços a construção de uma experiência testada, aligeirada, saberes oleados, a convicção do homem enquanto homem bom, bom pai de família diz o código civil, a massificação há-de-lhes caír na preferência para o botão, tudo a eito na pressa do negócio a contento do acionista, uma expressão sem rosto mas que encaixa bem para referir uma cara sem expressão quando se questiona a origem da atitude ou a causa da insatisfação.
Afinal tem tudo a ver com o serrote, não interessa a melodia, tem o instrumento é para tocar, a tempo tudo se ajeita nem que os dedos se decepem no treino até achar o tom.
Temo que os violinos irão tombar, à vez, conforme o tempo os açoite. Até a perfeição se silenciar para todo o sempre.


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