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sexta-feira, 24 de abril de 2015

Verde e fresco (nas palavras)




Resolvi mostrar por palavras de outros as imagens que tinha daquele dia. Não porque as minhas palavras não fossem o bastante para dizer, mas porque desta vez era importante que não fosse eu.
Há dias e há outros dias e neste dia e até amanhã, a memória tem a brilhante capacidade de nos pregar partidas por terem sido dias fantásticos e nessa sua magia, arranjamos pormenores para os encantar ainda mais envolvendo quem nos ouça num mundo maravilhoso de um só dia, aquele que nos aconteceu.
Leram as palavras que não eram minhas porque o dia não era o meu [e eu desejei que aquele fosse um dia que eu pudesse ter vivido ao mesmo tempo que o meu dia para também eu o poder escrever], porque os sorrisos que vi por aquelas imagens fizeram-me estar com todos naquele dia e a frescura de um passado como um campo verde, tão verde como agora sentido foi como se todos o estivéssemos a ver e cheirar, de mãos dadas, uma emoção sem marca de anos que contasse quem lá esteve ou quem nunca dele soubera.

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