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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Cabide


 
Eu aqui e tu aí, pacificamente.
Observo as engelhas de um mal-estar e o suor já ido ainda contidos no corpo sabido de mim enquanto tudo o que dás se evaporou aos olhos dos que falas, dois linguajares de ficar e saír, um lavado, outro de casa, hei-de dobrar-te na delicadeza de novo uso e recomendação, afinal és tu que sais e vais e te mostras, a de pele nua não se exibe, anda por cá no verbo cru e tosco, enchumaça-se no volume ao aperto da condição do corpete da palavra, eu aqui a ver-te pendurada em figurino de espera. Pacificamente.
Que farás da palavra belo sem a verdade?
 
 

2 comentários:

Teresa Durães disse...

sem a verdade? o que todos fazem - camuflam.

Gasolina disse...

Complexa, a convivência da beleza e da verdade.