As palavras oferecidas impulsionam-me: O ar é bom e à minha volta há gente tão feliz quanto eu pelo que lhes dei.
Afinal, oferecem-me o retorno. Nada mais gratificante que saber que o molde do nosso verbo é a medida certa para o que os demais sentem, esperam, esse é [também] o uso da palavra, materializar o ritmo do coração, dar forma ao ar que se respira.
E este não é um momento, não é a fugaz reacção que se tenha ao comer as linhas do que se lê e digerir dizendo que isto é para mim, é o que sou e o que sempre senti incapaz de o transmitir melhor, é mais além porque uniu espaços sem sentido a gentes que não tinham afectos entre si, descobriu olhares e colocou o som da voz onde o silêncio titubeava entre o engano e timidez.
O que me deram foi muito mais do que escrevi, dei-me a mim, recebi de tantos.
E agora?
Estou feliz.
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