Seguro a caneta na busca do equilíbrio das palavras descarregadas, por vezes um alivio de faz-de-conta, um salto para o mundo de Alice onde o perigo é sempre solúvel e seja qual for o risco o herói mesmo ferido há-de encontrar um fio de força e brilho para rematar a estória. Ou talvez não, que ele há outras que se esperam sejam tão idênticas à vivência dos dias, que se dizem não poder acontecer.
Entre estas duas fragilidades ou calo na memória vivida, tenho a experiência e o romance, e se a discussão já surgiu mais do que muitas vezes onde começa uma e se mistura a outra, da verdade de mim própria é que pouco contei. Serei - e repito - a desinteressante desta arquitectura, mera ferramenta a mais misturada com outras, necessária sim para a construção que dê o balanço tanto que leve até ao consumo final, porém entregue e emocionada como um herói a dar a sua vida pelos outros. Pelas palavras.
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