Mudei-me de armas e bagagens para cá, uma espécie de quartel-general das canetas e lápis afiados - sem direito a borracha porque não há tempo nem lugar a enganos - para pôr um ponto de ordem nesta clareira e dar tréguas à árvore que com brio tem servido sombra, flores e fruta a uns quantos que se têm encostado no argumento do cansaço e na indisciplina do individualismo egoísta.
Estou de sentinela, alerta.
Rebelei-me aos meus eus, uma revolução nada pacifica, combato-me, firo-me, saro-me para me voltar a degolar e de novo a suturar.
Eu sou eu sem eles, eu sem eles sou outro, então não sou eu, então eu sou o inimigo de mim.
2 comentários:
Em constante renovação. Tenho te estado de novo a ler. De baixo para cima e outras vezes ao acaso, como me vai dando jeito e gosto. Beijo
BF
Papoila dos Girassóis,
Quanto agrado aqui te ver.
Vermelho e amarelo a dar cor à minha clareira, grata.
Beijo
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