Se não me deixam dançar não quero ser nada. Não pretendo ser nada. Não pretendo morrer sequer sob o risco da despesa ou do incómodo ou da lembrança ou de algum traste que esquecido traia a passagem do fui, sou, eu sei lá, qualquer coisa que vos apeteça dizer não ao meu pedido ou o dedo apontado na contraordem da minha vontade.
Quero ser encolhida de esquecida, mirrada de sugada para dentro como se nunca tivesse sido pensada na existência do que anda e respira.
Se abrir muito a boca talvez me engula.
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