Mais verdades.
Eu disse que havería de dizê-las.
E posso falar delas porque me custaram do corpo, da alma, das palavras que me levaram arrancadas em madrugadas que não me lembro, pois não fui eu que as fiz e desfiz, sentei-me de lado à espera que as escrevessem, de vez em quando a permissão para olhar e ler.
Aqui foram-se num leito de águas. Por vezes salgadas dos meus olhos. Ou então não foram lágrimas, foi do esforço de as sentir para fora de mim.
Eu disse que havería de dizê-las. Cartas ao mar. Porque a vida é mesmo assim.
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