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segunda-feira, 14 de abril de 2008

Uns sapatos Italianos (Parte Dois)

continuação




Ele sentado ao volante, rodou a cabeça e sorriu. A luz de presença do carro esmoreceu e a vontade dele, ao verificar aquelas pernas que agora se tinham elevado até poisar no encosto de cabeça dele, aumentou.
Poisou as suas mãos nos tornozelos dela sentindo a pela macia das canelas, subindo até aos joelhos bem definidos, entrando pela saia dentro primeiro numa carícia suave depois apertando os músculos das coxas tomando na mão aquela firmeza que tanto gostava.
Ela convidou-o para tomar lugar junto a ela e sem mais rogos ele de forma ágil pulou para o banco de trás.
E num frenesim apertaram-se, sentiram-se e suspiraram.
Ela pediu-lhe num sussurro que a despisse e com desejo e volúpia ajeitou-se para que ele, entre toques e beijos lhe fosse retirando peça a peça.
Nua e de sapatos italianos empurrou-o pelo tronco para o sentido contrário ao dela.
Ele primeiro admirado depois rindo baixinho agarrou-lhe um pé e com a concha da mão puxou o calcanhar daquele scarpio.
- “ Os sapatos, NÃO!!!”- gritou ela zangada.
Ele perplexo afastou as mãos dela e ficou suspenso naquela atitude inesperada.
Mas quando a viu virar-se e ficar de joelhos como um atleta em posição de partida para a corrida de 100mts não pensou mais e de imediato pôs-se a caminho naquele frenesim de ser o primeiro a cortar a meta.
Ela agitava-se pela força da passada e de sapatos ao alto para não danificar as biqueiras sentia a força dele empurrando-a.
Olhou para trás e o relance da jóia em forma de cobra foi o momento mágico para a catapultar e apanhá-lo na parte final.
E na loucura da vitória não se aperceberam que alguém do lado de fora do carro batia com os nós dos dedos no vidro da porta direita de trás.
Ele agachou-se como pôde nas traseiras dela e ela de quatro a arfar pelo esforço pedido esbugalhou os olhos para o irreal.
-“ O meu director…”-murmurou.
E as pancadinhas no vidro cada vez mais insistência.
Apanhados como dois adolescentes e na confusão de se estar na semi-claridade não conseguiam nem raciocinar nem ela encontrar a roupa espalhada. Ele que permanecera vestido apenas puxou o zipp com rapidez e exigiu-lhe que ela saísse do carro imediatamente.
E quase a empurrou para fora, amarfanhando a roupa contra o peito e tentando cobrir aquele sexo ainda quente do uso.
O carro arrancou de luzes apagadas deixando um guincho a zunir no ar.
.
(continua)

8 comentários:

papagueno disse...

Bolas! Pode-se dizer que aquele director é mesmo um empata....
Bjks

Teresa Durães disse...

estive a ler, espero o fim

Gasolina disse...

Papagueno,

Director... tá tudo dito, não?!
Eu nem por isso...
Veremos.

Beijo grande.

PS: Adoro o teu novo avatar!

Gasolina disse...

Teresa,

Olá!

Está para breve...

ASPÁSIA disse...

ORA BOLAS! ;)))

NO MELHOR DA FESTA, E LOGO DEBAIXO DO EFEITO FETICHISTA DOS BELOS ESCARPINS, VEM ESSE CHATO QUIÇÁ INVEJOSO... SÓ ESPERO QUE NÃO DESPEÇA TÃO POLIFACÉTICA SECRETÁRIA!!!
H+A QUEM NÃO POSSA COM O BEM BOM DOS OUTROS...

BEIJO Nº 41 BIQUEIRA LARGA ;)))

Gasolina disse...

ASPÁSIA,

A FESTA AINDA NÃO TERMINOU!
MAS QUE O HOMENZINHO FOI UM CHATO, LÁ ISSO CONCORDO...

BEIJO Nº35, PONTA AFIADA!

Mateso disse...

Continuo lendo...
Beijo.

Gasolina disse...

Mateso,

Ainda tens a terceira e última parte...

beijo grande para ti.