
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
O espírito do Ano Novo

domingo, 30 de dezembro de 2007
sábado, 29 de dezembro de 2007
Um quase tempo

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Paralelas

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Parabéns, Pai

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Depois da festa
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Hoje há moelas

domingo, 23 de dezembro de 2007
sábado, 22 de dezembro de 2007
Lista de desejos

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
O grito

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
... And now, something completly diferent(1) ou o Bolo Baltazar

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
O título que quiserem

terça-feira, 18 de dezembro de 2007
O pinheiro - Um conto de Natal

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Flores

A sua maior glória fora receber flores, não umas quaisquer mas aquelas, colhidas pela mão dele em correría pelo campo fora, braços abertos, grito contra o vento. Rebolaram colina abaixo e falaram de joaninhas, cães, tamanhos de bostas de cavalo.
Ficaram de peito arfante deitados nas costas da erva húmida, os olhos a encadearem-se no turqueza do alto.
Adormeceram. Acordaram no tremor do tempo passado, a hora perdida de chegar a casa.
Ela procurou-lhe a mão e sussurou "Nunca vou esquecer este dia".
Ele ergueu-se e deu-lhe um beijo na bochecha fria, um fio de cuspo espalmado no rosto.
Perdeu-lhe a infância, a adolescência, a madureza dos dias trouxe-lhe o esquecimento. Não sabe nem quer entender porque razão hoje se lembrou da caixa de chapéus e de lá tirou o ramo, seco, algumas hastes quebradas, as pétalas a desfazerem-se no pó do tempo. Afagou a cara sentindo-a molhada daquele fim de tarde. Sorriu e recordou os sons de olhos fechados.
Hoje porque lembrou é mais um dia de glória.
domingo, 16 de dezembro de 2007
sábado, 15 de dezembro de 2007
Pôr-do-sol

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Ler as mãos

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Dias de azar, Dias de sorte

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Cartas ao Poeta (IX)

terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Ao longe
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
O Dia da Árvore

domingo, 9 de dezembro de 2007
sábado, 8 de dezembro de 2007
Onde estás?

Dói, dói cá dentro, amarrota-se este silêncio devasso e cortesão como uma casa em ruína onde o vento ultrajado assobia na posse a ira da tua ausência. Uma pedrada certeira, a palavra omissa de mão firme aponta no tempo o som distorcido do que não ouço. Imagino que imaginei.
Faço cálculos sobre tons que elevo para te conseguir escutar, mas o grito da distância abafa a tua voz, sinto-me surda tacteando nas horas perdidas risos que não acho. Imagino que eram só meus que dos teus não vejo a cor.
Dói contar os ponteiros baterem em números gastos nas nódoas negras e roxas de frases que perdi mal as estriei. Não cheguei a sentir o gosto do novo, a fechar os olhos de tão doce ciciar no aprender de te ouvir dizer aquilo que só imaginei.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Imagens

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
A mulher dos gatos

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Os meus segredos (seis)
Ao som de um fado coimbrão embalo-me em memórias infantis de uma queima de fitas embebida em cheiro de vinho, negro de capas esfarrapadas, florões de papel-crepe oferecidos a uma menina sardenta.
Dedos minúsculos abrem gaiolas rechedas não de pássaros, mas de rãs e caracóis e também bonecas e uma imagem da Rainha Santa Isabel desfiando rosas de um regaço de gesso pintado a azul e ouro, entre desfiles de um pato branco de bico muito laranja atado por um cordel da minha imaginação.
E agora que vejo o meu passado a morrer aos poucos numa cama de hospital, sem dignidade e altura penso se tudo não terá sido apenas mais uma história das minhas, um devaneio, um delirio de tanta saudade.
(in Os meus Segredos, C.G., 30/11/2005)
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
STOP

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Linhas

domingo, 2 de dezembro de 2007
Encruzilhadas-Desafios

"Daqui, do meu tamanho, à varanda do meu mundo, atinjo os sonhos e seguro-os nas lutas que todos os dias defronto com a realidade. Hoje pelejo em demandas, perguntas, questões em interrogação, podemos? Sim, podemos, devemos! Sonhar com campos infinitos, nuvens com forma de bichos, luas azuis, mares, rios, pintar crónicas do Tejo, inventar o homem novo, chamar-lhe Zé Grande, ensiná-lo a sorrir no obrigado, chorar quando amargurado...
Daqui, do meu sonho não caio.
Amo-te, ainda me falta dizer-te. E fazermos uma viagem ao centro do universo... de 92m.. Ou o tempo que quisermos enredar-nos por esta encruzilhada de palavras."
Os meus propostos são os indicados na minha lista de links, não havendo claro, obrigação alguma de aceitar este quebra-cabeças.
Ao Dias, um beijo.
sábado, 1 de dezembro de 2007
Crónicas do Tejo (IX)
