
Foi quando ele viu uma auréola rodear-lhe o cabelo encarniçando-o. Apontou, ela viu no reflexo do olhar dele a bola de fogo a baixar e entendeu o que lhe dizía. Estás a perder tudo, não, não estou, hoje ofereço-to...
Tocaram os lábios, a ponta da lingua húmida e macia a festejar na boca que sempre soubera de cor, a mão junto ao seio feliz, altivo do afago.
Queres-me?
Então corre, ainda o apanhamos!
Gritaram na dor de serem engolidos. Sobrou um risco curvo, escuro até se apagar de vez para a intimidade do acto.
14 comentários:
Quero um pôr-do-sol assim.
Beijos
E assim foi. Num fugaz instante.
Um momento fulgaz e intenso! Envolvente no cheiro naufragado.
Beijinho
Belissimo...A condizer com Pôr do Sol...
Bjgrande
Terem-no apanhado é que foi importante. E ter bastado um querer também o foi.
Um beijo
A fusão.
Beijo
Venero-te num pico de rendição, zenith do narrar e do sentir.
Desfaleceu-se a bola-de-fogo envergonhada, era ela quem tudo perdia.
Adorei o Post, verbos e imagem, parabéns.
Beijo deste teu admirador
Papagueno,
Acho que é o que todos almejamos...
Beijinhos para o Bairro!
Abssinto,
Tão fugaz quanto mágico.
Menina do Rio,
Intenso, muito intenso!
Garçareal,
O poder da natureza é tremendo, brutal.
O dos amantes, idem...
Beijos
M.,
Quando se quer e se consegue vislumbrar a raridade da oportunidade muitos pôr-do-sol aparecem. Até na noite escura.
Outro beijo para ti.
Mateso,
Total.
Como um metal precioso no seu cadinho.
Beijinhos Azul
Dias,
Não sei se foi a bola de fogo que se desvaneceu se foram eles que se esbateram no fogo.
Um beijo Señor.
Muito Obrigado pelas palavras.
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