
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Tríptico

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Mentiras&Mentiras, Lda.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Contos Curtos quase Escuros - Azul Esmeralda

(in Contos Curtos Quase Escuros, C.G. -26-27/02/2008)
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Detalhes

Atentava-se no olhar, na sua força, na capacidade de o manter preso aos seus olhos castanhos. Aí avaliava um pouco do seu carácter, dumas vezes a frieza desprezível entre o balcão que dividía quem vendía e quem procurava, doutras a intenção de quem se sentía bem na sua pele e encarava os outros na frontalidade de se saber o que se quer.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Presentes

Aplicava-se, cada vez mais curvada sobre os textos, uma e outra vez, aproximava o nariz das linhas corridas e cheirava: quería sentir tudo, o cheiro da caneta, o do papel, se novo, se guardado. Apreciava quando lhe chegavam as folhas com algumas covas, marcas do peso do lápis, carregando no ponto ou na exactidão do travessão para o discurso directo.
Sabía-o desnecessário.
As palavras eram suas, tinham sido riscadas para si, só para si.
domingo, 24 de fevereiro de 2008
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Desafio - 12 Palavras

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Da chuva

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Crónicas do Tejo (XII)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Desafio
Bom, foram mais de seis e em géneros tão opostos como aquilo que me transmitiram em emoções, desde dançar freneticamente até imobilizar-me e prender-me ao som de olhos fechados.
Pink Floyd
que me levavam até outro universo e ao desespero dos meus pais pela repetição.
Em casa ouvíam-se The Beatles, The Doors, Janis Joplin, Edith Piaff e Léo Ferre e doses industriais de musica clássica, extremos que serviram para enriquecer a minha cultura musical.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Vénias

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
A par(es) e passo

domingo, 17 de fevereiro de 2008
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Os meus segredos (oito)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Eu espero

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Descobrimentos

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
100 Folhas na Árvore

São 100 folhas repletas de palavras contadas numa árvore que se fortifica no alimento do verbo, carrega-se de frutos em cada gesto da escrita e prolonga-se nas raízes que engrossam à medida da intenção do texto.
Seja água da chuva, água de vossas mãos ou água de meus olhos, a sede da árvore satisfaz-se a cada gota de palavra acreditada na verdade e no amor que estas são o único fertilizante que aceita.
Por isso não murcha, não empalidece, não quebra, palavras de pé como as árvores.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Porquê? Não posso?!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Viver ao segundo

Mordo as horas,
Mastigo-as até polme as desfazer.
Sugo o suco no sabor de saber silenciar cada segundo,
Cedem, à minha mercê.
Na minha mão,
Dum minuto gero um mar.
Bebo o sol no serpentear salgado de cada segundo,
Secam, à minha vontade.
No meu mundo,
Desfaço-me de tempos mortos.
Sorvo sedenta a seda dos sonhos, sorrisos e sândalos a cada segundo
Que escolhi viver.
(In Toda a Poesia Despida, C.G.-Dezembro/2007)
domingo, 10 de fevereiro de 2008
sábado, 9 de fevereiro de 2008
Antes de ser

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
A última página

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
O canto do cisne

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Fantástico novo dia

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Contos Curtos Quase Escuros - Liberdade

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Segunda-feira

domingo, 3 de fevereiro de 2008
sábado, 2 de fevereiro de 2008
Inspiração

Para qualquer lado onde vás eu vou contigo, vou estar sempre colada a ti, à tua lembrança, às tuas dores e ao teu riso.
Seja na areia da praia que restou incómoda nos teus bolsos ou no golpe que arde quando folheias aquelas sebentas já muito lambidas e vincadas de tanto procurares inspiração e ela ser-te gatuna de noites a fio a rolar nas letras sem achares a ponte que te leva a terra conhecida.
Pensas tu que podes sacudir-me, ridiculamente enganares a tua vontade apenas porque o desejas; mentira, o teu desejo e ambição é eu ser-me em ti, revelares de ti a parte que te sou, pele e invisivel, gosto e fome, um par perfeito como a mão esquerda precisa da direita.
Não te falto, sossega, temes que à força de me banires do teu mundo um dia qualquer de nevoeiro caía sobre a tua recordação e não consigas descobrir quem é quem. Vou estar contigo, talvez maldosamente te deixe gritar por mim só para te ver sofrer um pouco e sentir-me pedida, mas apareço, vagarosamente, languidamente, assustadoramente presente na interrogação que te incomoda onde estive, por onde andei.
Andei pela verdade.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Fevereiro
