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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Magusto (dos desprezíveis)




Acontece que em dia de castanhas toma lá uma pera, pumba! mesmo no meio da tromba! Taruz, uma para assar que é como o povo diz, nem sabes de que terra és, a tradição aqui mesmo com provérbios não vale de nada, ou já valeu, ou melhor, valeu enquanto não houve outro que se chegasse pois já nada é mesmo o que parece e até as castanhas em dia de Magusto se estalam em assadores conectados a electricidades melhores que abanões a força de braço, sirva-se enquanto houve barro e este parecia porcelana, agora o que está a dar é desconfiar e desprezar, menosprezar, fazer pequenino e até destroçar em cores pardacentas até esvanecerem na memória do branco o que antes serviu a palete de cor tão precisa quando nada mais se conhecia. Porque se precisava. E servía. E até, vá lá, vá lá, confesse-se, apreciava. Pelo chão, uma mão-cheia de cascas de ingratidão. E como os ouriços picam, afastam-nos com as biqueiras...

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