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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Primeiro [de Janeiro]



Desencanto!
Romperam doze e nada aconteceu, antes sufocado entre um sonho e um dormitar de pálpebras à espera da transformação na queda de um gasto, passaram névoas e coisas do antigamente como se fora da vivência sentida e no sacudir abrupto do momento mágico, apalpou-se desconcertado para nada achar: Nem cauda para abanar de contente ou asas de voar montanhas, tamanho maior para saltar margens ou braços alongados para socorrer solitários à procura de colo.
Desencanto, tudo mais do mesmo, e até do pensamento contrariado da novidade nada encontrar, logo ali se torceu para se vingar da loa que a si mesmo iludido contara de  tudo ser diferente quando o Ano verde despontasse. 

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