Lápis de cor, folhas brancas, risos e brincadeiras, posso desenhar-te em cada palavra que fui aprendendo ao longo dos tempos.
Sabes que me lembro tão bem de me trazeres ao colo, meigo e eu menina de vestido curto, o marulhar das tuas águas a maravilharem os meus olhos e gaivotas que planavam sobre o cacilheiro como um séquito que vela o manto do seu rei. Eu a tentar ver-te o fundo.
Como me agrada sentir o teu cheiro...
Traz-me palavras que não sabía, vejo-me pequena e curiosa de dedo apontado.
Não é bem saudade o que sinto, são travessias que me fizeste e verbo que me alimentou, ainda assim tão pouco é o que sei, o teu fundo continua só teu apesar de eu ter crescido e a escolha das cores ser minha.
Não é bem saudade o que sinto, são travessias que me fizeste e verbo que me alimentou, ainda assim tão pouco é o que sei, o teu fundo continua só teu apesar de eu ter crescido e a escolha das cores ser minha.
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