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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Ainda a poesia


 
Ainda e sempre.
Pois é.  Eis-me confessa a agarrar verbo que vem debaixo (leia-se post último) e clarear quem possa ter-me encontrado religiosa no joelho por terra ou quiçá, de mãos postas a um céu - que os tenho - plurais para que se entenda que o imaginário é mais de minha fé, outra, outras compreendo-as mas não as reconheço. 
Mas dá-me mais para isto, hoje gloriosamente devota a um halo que envolvia o Terreiro do Paço, o Rio todo brilhante e quase espelho que até custava olhá-lo e as gentes de cá e muitas de outros mundos paradas, apenas isso, poeticamente estátuas pela beleza do admirar quando um dia de Sol chega a Lisboa e esta na simplicidade das colunas brancas rasga o espaço azul do agora como o fez às naus das especiarias.
Um dia lá, como hoje, alguém de lá como agora se terá encantado e os olhos manchado de uma água inexplicável pelo mistério do apenas contemplar sem nada se ter comprado, nada ter sido proferido, um dedo só mexido, apenas parar e ver.
Quão grandiosa é a poesia de alcançar. Pudera eu conseguir ter engenho para a dizer.
 
 

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