Não é meu hábito escrever sobre politica, economia, religião ou até comentar assuntos internacionais. Não quer isto dizer que não saiba deles ou me passem ao largo. Sei-os, estou informada, conheço os valores de mercado, acompanho as noticias mas simplesmente escolhi não redigir sobre tais matérias.
Esta introdução para dizer que o choque da notícia matutina sobre a decapitação de um homem - e nem me interessa a nacionalidade - me fez revoltar como ser humano único que sou, que todos somos.
A pequenez do momento em que se tira a essência do homem reduz a um estado de profunda solidão igual à de uma morte existida.
Aquele que mata, terá já morrido.
Não se aprendeu nada com o passado recente, com a dor remanescente dos muros e arames que rasgam lembranças e territórios ou vinganças infindáveis em nome de uma fé que acaba por se diluir em ramificações sangrentas e envenenadas.
Se acreditam, ajoelhem.
Em qualquer um deverá haver um céu. Azul.
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