A mim o que me apoquenta é a rotina. A normalização, a norma, o formato, o molde, o standard, a massa, o igual de todos os dias sem pensar que a diferença é a beleza do próprio pensamento no despertar que nos destaca no bloco cinzento que cumpre sem interrogação porque mandaram e se mandaram é porque é assim e se assim é assim será para tudo e para todos sem diferença, mesmo que à força e de calçadeira a acção se tenha que encaixar na vida. Repetição da repetição, nem relógio de ecos pois se o minuto passado nem do mesmo respirar se fez dos apoquentos consumidos e a mim agita, trantorna, transborda.
Pensar cansa, suspiraram-me.
Pensar gasta, ensinaram-me há pouco tempo.
Pensar ilumina, é o que sinto.
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