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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A árvore e a palavra

Ao fim de três anos continuam em mim a magia da descoberta das palavras e o apreço pela grandiosidade com que as árvores nos abraçam nos frutos generosos depois de as tratarmos como enfeites. Se as palavras se penduram na árvore como fruta a trincar, alimentar, confesso que serei a mais egoista e sempre mas sempre, insatisfeita. Por mais que escreva, por mais que me canse das linhas, por mais que corra para elas e esqueça o mundo lá fora, o eterno retorno da fala escrita, do bem confessado, da raiva despejada sem censura, farão de mim talvez, aquela que melhor se conhece. Ou a que mais se resguarda, que coisas destas nem ao espelho as digo, moldo-as em letras que espero submergam em azul e me evidenciem o bem, o mal, o humano que eu sou.
Sou livre.
Sou árvore.

7 comentários:

Laura Ferreira disse...

Ainda bem que és. E que escreves da maneira que escreves...

marisa disse...

Tu és esta árvore. E o vento traz até nós as tuas folhas escritas. Eu fico feliz por as poder apanhar e ler.
Um abraço
marisa

Mateso disse...

No meu canto uma pequena lembrança espera.
Bj.

Rui Fernandes disse...

Vi um mágico a brincar com palavras, a arremessá-las ao ao como bolas de cristal coloridas. Vi-as depositarem-se na árvore tornarem-se frutos verdes que logo amaduram. Vi a serpente enroscar-se na árvore e de lá piscar o olho à mulher. Vi a mulher ser livre. Vi a mulher ser árvore. Obrigado e beijinhos, Gas.

tiaselma.com disse...

Gasolininha, amo você e seus textos!
Um Natal abençoado, amiga!

Beijocas!

tiaselma.com disse...

UM BEIJO, DOIS BEIJOS, TRÊS BEIJOS!!!

Selminha

Rui Fernandes disse...

Mais um dia se vai pendurar na árvore e ao ramo vão-lhe chamar "ramo novo". Felicidades para o dia de amanhã e felicidades para o dia seguinte, quando despontar, e para os dias que se seguirão. Colhe a fragrância e o sabor apaladado de cada dia novo. Beijinho.