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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Vigilante


 
Paramento-me a rigor aos códigos de postura e fardamento, vigilante que não destoe ou destaque mas que agrade sem contudo parecer propósito, me dilua sem mancha escurecer todavia sem ao esquecer querer entregar. 
Sei como ler sem fazer ruído aos beiços gastos do obedeça às mãos juntas em ordem dada, que recebida aperto nelas a oração, sempre há-de haver alguém acima e quem pode manda, quem nada sabe sorri e reza, carimba e ri, entrega e cumpre, ora e espera o grito do pedido renovado ao analfabeto silencioso.
Estou, estarei, estando, estados de alastração para quem precise e ao alcance rápido, uma pastilha efervescente que não faz mal nem bem, uma precisão que se lembra e em caso de ausência um copo de água resolve o problema na lucidez necessária da questão. 
Estou pronto.
Gravata cinzenta e a minha melhor cara de burro, pronto para saír e atacar a semana. 

2 comentários:

Teresa Durães disse...

A minha outra vida...

Gasolina disse...

Não estás só Teresa