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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Ganhaste!



Por acaso não serías tu, não?
A bater-me à porta dos sonhos fazendo-te dessa maneira ouvir especial, como sempre especial é a tua chegada, mas tal não sería preciso, que sempre sou eu quem te chama, até quando o tempo se esquece de ti no tempo e desesperada te faço já morto sem alto e sem cruz e te busco de joelhos na terra, unhas encardidas na escavação descabelada do teu rosto de gargalhadas no susto achar, típico retrato teu, acaso serías tu que esta noite senti o vento na cara, o bojo quente do cavalo, já suado, já corrido, a disputa de quem chega primeiro no ganhar da coisa mais doida, talvez o ânimo do teu sorrir ou a tua voz a chamar-me rapariga oh rapariga, partidas para que eu perca o rumo e as forças na rédea, assim acordo, assim perco-te... E lá disparas tu até te deixar de ver. De novo.

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