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sexta-feira, 6 de março de 2015

Presente!




Não é segredo que não cultivo o dia disto ou daquilo, ilações aparte, creio que acabam todas por se tornar a banalização de um comércio para além do próprio, do das ideias.
Por isso, o Dia Internacional da Mulher não foge à regra, que me desculpem as do meu género, que hoje aqui sou deste, pois conforme já o afirmei algures em posts anteriores se há um dia assinalado para elas tem de haver um para o Homem.
E digo-o com antecedência, porque no café da manhã, aquele primeiro que entra no sistema como droga em viciado, a senhora que mo serve ao receber os meus trocados me desejava bom fim de semana e um Domingo muito especial. Franzi o sobrolho... e ela de olhos muito abertos deu-me um beliscão na memória ao dia da Mulher!
- Não sou fã...
- Mas porquê?
- Porque tería de haver um dia para o homem também, ora!
- E o que eles fizeram de especial para ter um dia para eles?
- Ajudaram a fazer as mulheres...?
- Só um bocadinho!
- O mesmo bocadinho que as mulheres, não?!
Conversa puxa conversa, argumenta daqui e dali, quem veio primeiro o ovo ou a galinha, acabei por perder o cacilheiro. Mas já nada da boa discussão que tivemos era sobre o dia internacional a comemorar. Era sobretudo sobre a sua experiência de vida, a das mulheres da sua família, o esforço, a luta, a vontade.
E por essa e por todas essas iguais, eu estou presente.

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