A generosidade das palavras escritas é que nunca se finda, multiplica-se e distribui-se, propaga-se pela partilha deste para com um outro que quer ser feliz em conjunto, e este outro fará o mesmo com outros e por aí fora, mesmo que de quando em vez se encalhe em gostos menos sentidos ou até contrárias apreciações.
Porque afinal a diferença ao homem é, e desta a alavanca para o improviso e melhoria.
A generosidade das palavras escritas é nunca têm idade, são frutos saborosos para matar a fome no momento quando vêm a lume e serão semente num futuro, quer de estudo quer de deleite na degustação repetida pelo próprio verbo ou quiçá o seu autor.
Atravessei vários campos de palavras e colhi deles leitura que me alimentou. A muitos voltei, encantada pela paisagem, pelo sumarento do verbo, pelo descobrir de novos anos no retorno de velhos anos, sempre fresco, sempre viçoso.
Quem deles cuidava era quem lía as palavras. Generosas. Eu também.
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