És tu, pois, desconcertante, quem mais tira a corda ao meu relógio e o suspende como objecto de decoro ao meio do peito, não mexe, não pestaneja, não respira, aguardo um sinal teu à existência procurada dos de cá e enluto-me de véspera capacitando-me que esta é a tua melhor maneira de me pregares uma partida, mais uma, e quando os suspiros sorriem por te lembrar a matreira forma de sorrir ligeiramente puxada de lado, um castelo de poesia montado em palavras de selecção, derrubas a porta e apresentas-te entretido sentado no chão entre cubos de letras no quarto de brincar.
Convidas-me.
Pretendo que me vejas furiosa mas ilumina-me o teu encanto e seja o cavalo de papelão e a crina de ráfia dura, a verdade é que não deixa de ser um cavalo e eu estou feliz de teres voltado.
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