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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

4/4 de Lua à espera de ti



 
Ando nesta ânsia de te querer ouvir e não te acho, por mais que faça por te recordar na gargalhada ou no humor de lâmina afiada, pensamentos que costumam resultar como isca para buscar quem está longe não te aproximas.
Quartos de luz apagada que não adormecem ninguém, são temores que se escondem na mão trémula que levanta o lençol desmaiado que acoberta o monstro agrilhoado por baixo do leito, pronto para o grito do pânico a embranquecer paredes na negritude da lua esquecida, fecho os olhos, mas lá voltas tu ao meu pensar e a minha vontade de te querer ouvir deixa a preocupação enrugar a noite, onde andas que a saudade cava caminhos.
 
 

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