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terça-feira, 8 de outubro de 2013

O livro negro dos homens (oito)



Do belo. Do prazer. Que da minha visão kantiana nem todos poderão concordar, o que aceito e até me sento no prazeiroso esperar que daí cheguem conversas de debate, a cada um o seu olhar e este defendido nas palavras que souberem salivar. Não há apoquentação pela diferença, as falhas do gostar não terão propriamente a ver com uma estética antes com uma perspectiva individual. E que não se particularize com microuniversos, já que de bom-senso, qualidade, originalidade se fala e o mau será sempre mau, independente da corrente.
Mas a ignorância dos homens, a sua completa e abstracta estupidez na destruição da arte, seja ela em qualquer das suas manifestações, arreda-me da minha consciente inconsciência do deleite para o primário ataque animalesco, sinto-me roubada, tiram-me o futuro amputando passados.
Da cultura. Da arte. Do que fica do belo em história perdurará do seu autor como um povo. Do que fica destruído do belo pelos homens será o negro destes como um homem só.


(Tejo, 01-03-2010)

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