Cala-te!
Não digas mais
Ao meu dedo poisado nos teus lábios,
Mordida pelo olhar que me atiças,
Enviuvas-me de branco parida!
Não ter eco nem ricochete,
Assim eu quisera...
Cala-te, peço já de quatro...
Eu perdida,
Mais de ti dizía ao silêncio
Escuro, que me afogas, que me afagas
Querida...
Cala-te!
Murcho em mim, o nós, a vida.
Vai-te.
Mas cala-te agora.
Mente uma ultima vez,
Uma só para a despedida.
(Post in Flor da Palavra, 5 de Setembro de 2007)
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