O que está dentro de mim é meu. Só o cedo livremente a quem eu quero, não o vendo nem alugo, dou-o de coração. De outra forma não dou, mesmo que mo peçam e mesmo que se tenham na condição de mo exigirem não dou. Não me dobro a chantagens materiais nem emocionais e prefiro magoar-me a transigir nesta doação. Não aguento a apropriação manhosa do grupo quando só um é que labutou por todos, chamem-me individualista pois sou-o desavergonhadamente. Causa-me repulsa a forma ingrata como se acham no direito de usar do meu tempo, da minha disponibilidade, das minhas vontades, sei dizer não da maneira mais simples que é não sem nada mais, apenas não. Já chega, gastem o vosso tempo, a vossa cabeça, vão ver que não dói nada e nada se gasta, basta pensar. Para quem conseguir. Quem não atingir, azar. Isto não é a Casa Hipólito e não dá para deitar fora e substituír por outra.
CAPÍTULO QUARENTA - DE VOLTA A CASA
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Ao fim de pouco mais de três meses Alberto fechou a conta e a familia
regressou à casa renovada.
Maria da Luz apenas tinha ido por uma vez ver o decurso das...
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