
Devagarinho, mansamente, vai-vem que embala o pensar, talvez se afaste a tristeza com tanto balanço, imitações de viagens em águas amigas, água-primeira no ventre da mãe, um tempo de ir, um tempo de recuo, adormece o doer, dá vontade de esquecer o mundo e o relógio que não pára, tic-tac-tic-tac, vai marcando o baloiço enquanto as tranças se encolheram envergonhadas num dia adulto, não pode parar, não quer parar devagarinho, enquanto houver sonho embala o pensar.
2 comentários:
Lindo!
marisa
A beleza e a dor da foto caminharam juntas...
Beijocas, Gasolina.
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