É tudo uma questão de perspectiva. Para alguns o tempo tornou-se amigo, conforto numa sabedoria feita de popular vivência que lhes traz a gestão do é assim porque é assim.
Hábitos. Para mim são hábitos. Ou negações, não quero entregar tudo o que fui, a minha rebeldia numa era em que devería já ter juízo. Não quero tê-lo. Não devo tê-lo para manter a sanidade.
É tudo uma questão de é assim porque tem de ser assim comigo e para o meu mundo, para o que vou descobrindo todos os dias, na impopular garantia de que a morte ocorre muito antes do corpo.
8 comentários:
Não recebemos absolutamente nada em troca de sermos como querem que sejamos.
Sejamos, então, nós mesmos!
Um beijo!
Inês.
Beijinho Ana. A tua escrita é uma MARAVILHA.
Querida Gasolina
É bom caminharmos nesta "loucura" de dizermos não ao inevitável, de dizer não à própria morte...
Sermos desmeavelmente nós próprios...
Por pensares como pensas e por tantas outras razões gosto de te ler... gosto de ti.
Beijinho.
Inês,
Sou sempre eu.
Ou os Eus. Mas não aqui. Aqui sou a Gasolina e já é tarefa árdua.
Mas sou sempre verdadeira em todos eles. Talvez isso seja o meu maior pecado.
Deixá-lo. Tão pouco acredito em céu e inferno.
Beijo para ti
Silvestre Raposo,
Olha que me fazes envergonhar!!!
obrigado. por tudo.
Abraço em ti.
Vicktor,
Já antes de gostar de ti gostava de ti.
Percebes-me?
Eu sei que sim.
Uma recusa, se me permites, perfeitamente perspectivada e fundamentada. De facto, quem pode manter a sanidade se tiver juízo?
Ou "sem a loucura, que seria o Homem...?", se quiseres.
Não temos de ser iguais a ninguém .... cordeirinhos só de lã :) ainda bem que não tens juízo:)
Bjs
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