Neura de Domingo. À tarde. Devería o sol ter-se envergonhado e ser cúmplice deste não querer amanhã. Barriga cheia de sabores de casa a precaverem o fastio de futuros dias. Chinelos macios a esquecerem o calo de horas perdidas na repetição de monossílabos, dúvidas, não gostares sem ser desgosto. O relógio apressa-se sem som, traiçoeiro de coisas por fazer ou das que não apetece, não apetece que seja Domingo à tarde, não se quer o dia seguinte, espera-se do amanhã o trampolim rápido até Domingo, queixume por a vida ir tão depressa.
CAPÍTULO QUARENTA - DE VOLTA A CASA
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Ao fim de pouco mais de três meses Alberto fechou a conta e a familia
regressou à casa renovada.
Maria da Luz apenas tinha ido por uma vez ver o decurso das...
5 comentários:
à noite passo por cá com tempo. agora deixo um beijo apressado.
Querida Gasolina
Na verdade, logo, logo o dia seguinte ao Domingo já passou...
Estas coisas do tempo que passa fazem sempre lembrar-me do nosso relógio do British Bar.
Beijinhos.
Sim, terrível a síndrome do domingo que finda...
Beijocas na Gasolina, agora postando com a rapidez dos dias e da minha vontade de lê-la.
Voltei e agora vou assinar bem.
Pois é, para mim não há como o fim das tardes de sexta feira.
PS- Um dia destes abro a minha casa ew convido-te a visitar-me.
Por vezes fico assim ... cheia de Domingos de coisa alguma.
Beijo
BF
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