O que vale é o pontapé, o estalar dos dedos, o pestanejar, a vírgula, o suspiro ou até o suster dos respirares para levar o resto do oxigénio, contradições de vida, um ar que enche para não chegar, um peito cheio de nada, uma catapulta para outro lugar e outro género, permissões de governar que até agora nesta dimensão não seriam bem encaradas, vou e volto e ninguém dá conta, ninguém fica a ocupar um assento quente visitado na minha imagem, estou e não sou, parti mas deixei o invólucro a marcar presença, conspirações a olho nu.
Lá e aqui, questiono, indago-me. Até quando funcionará este mecanismo, já tão usado, tão manipulado mas que parece sempre tão bem oleado e nunca me deixou ficar quando pretendo partir?
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