Por estarem próximo a mim não se conceba que me conhecem.
Menos ainda, depois de repetidamente ajuda eu ter pedido e esta ter sido adiada para mais tarde, porque é-me sempre pedida ao minuto e no beicinho esticado formula-se a minha boa-vontade, a minha sabedoria, o meu jeitinho para tal. Como se tal fosse preciso, pois basta pedir e embora eu soprando que não alcanço tanto elogio e nem tanto socorro na prontidão, acudo sempre.
Mais tarde, voltei ao pedido: Ajuda. Agora não.
Pois que não chegue então.
Recolho-me ao meu terreno privado, aqui ninguém poisa pé, ninguém pede licença porque não há permissão para sequer espreitar, é solo sagrado do meu paraíso e do meu inferno, vá lá que se eu acreditasse neles assim os desígnios o pintaríam, mas é o quarto de porta cerrada onde escavaco a louça e remendo poemas junto à aorta ainda quente depois da decepção.
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