Penso nas palavras como se as gritasse e todas elas saem do meu caderno levando linhas e fronteiras da pontuação para além dos limites do branco que se enxergue propagando-se até ao difuso da lembrança abafada. Procuro-me nas ruas que passeei em Novembro, feliz, tagarelando de risos entre enfeites brilhantes e a Eiffel vigilante mas acho-me encolhida de joelhos a peito como se abraçasse todos os meus amigos franceses deste lado, uma página dobrada e todos a salvo. Escrevo. Na folha alisada para que se possa respirar, sem medos. E apenas o tanto do que sinto. O meu coração está convosco, livre e solidário.
CAPÍTULO QUARENTA - DE VOLTA A CASA
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Ao fim de pouco mais de três meses Alberto fechou a conta e a familia
regressou à casa renovada.
Maria da Luz apenas tinha ido por uma vez ver o decurso das...
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