Olho o calendário, racionalizo, ouço a agitação e nem mesmo assim um frémito que me provoque choque me desperta para outra realidade, mais um dia, um dia novo e afinal o Sol depois da noite cansada, ato o cabelo em três pedaços, um por cada dia a faltar para acabar com o Ano que dizem velho, digo menos um e somo um por conta das coisas belas que arrecadei, vistas de rio, mãos unidas, silêncios de olhos, palavras escritas, tino bastante para ter lido e ter contado a outros, viajar, amar, ângulos, a correria de quem procura o vinho com bolhinhas e combina ceias de meia-noite esbarra na minha esquina aconchegada em cantos de sofá. Entranço o tempo nos sonhos a cumprir, não deixei de os ter, a paixão que me consome é-me alimento para seguir e todos os dias é dia de novo ano para conquistar.
CAPÍTULO QUARENTA - DE VOLTA A CASA
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Ao fim de pouco mais de três meses Alberto fechou a conta e a familia
regressou à casa renovada.
Maria da Luz apenas tinha ido por uma vez ver o decurso das...
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