O afogamento dos sentidos ou a ideia de saber estar leitosamente banhados no sonho e que a qualquer segundo a vergonha, a honra, o beijo, o aceno, a saudade, a vida e a morte tudo passa pelo estremecimento do segundo que nos agarra por uma gola invisível.
Regressos.
Disparos, gatilhos de esquecimento ou dardos de memória arejada.
E revisitações da continuidade. Levantar depois de caír, depois de jazer, depois de colher as lágrimas de outros e pousar-lhe a mão no ombro e com eles doer a perda do som da voz, depois o cheiro, tentar lembrar, fazer muita força para sempre lembrar, talvez sonhando os encontre...
Afogar o sentimento durante o dia e [parecer] ser forte. Cá dentro, dorme-se.
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