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domingo, 13 de outubro de 2013

Crónicas de um Bazófias - 2ª




A primeira vez que escrevi sobre ele foi em 2009. Contrariamente a meu hábito, rabisquei várias notas de seguida que nunca cheguei a concluír, talvez porque naquele tempo a recordação se abrisse como uma ferida, talvez porque fresca de memória não a quisesse perder, talvez porque a felicidade de reviver Coimbra me guiasse a mão nas letras, talvez porque a intenção fosse a publicação e depois a aguasse pelo caderno, talvez tudo isto seja o que eu considero agora e não tenha o menor cabimento. Os dias correram inexoráveis.
 
Certo mesmo, é que não principio nada sem levar a termo e sejam decorridos 4 anos desde a 1ª postagem sobre o Mondego, irei cumprir a intenção a que destinei as Crónicas do Bazófias naquele tempo.
 
É também e finalmente, uma questão de justiça para o Rio que me deu a felicidade primeira, que me ensinou o fado coimbrão e as repúblicas, a ira e a mansidão, a descoberta da dança e a descoberta de mim no espelho. Que me ensinou a escutar estórias de velhas lavadeiras e histórias de catedráticos.
 
Que seja eu outra vez.

 

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